Tuesday, July 7, 2020

Free Até Amanhã, Camaradas Books Online

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Original Title: Até Amanhã, Camaradas ISBN13 9789725502129
Edition Language: Portuguese
Setting: Portugal
Free Até Amanhã, Camaradas  Books Online
Até Amanhã, Camaradas Paperback | Pages: 404 pages
Rating: 4.18 | 163 Users | 6 Reviews

Point Regarding Books Até Amanhã, Camaradas

Title:Até Amanhã, Camaradas
Author:Manuel Tiago
Book Format:Paperback
Book Edition:Special Edition
Pages:Pages: 404 pages
Published:1997 by Edições Avante (first published 1974)
Categories:Cultural. Portugal. Novels

Chronicle To Books Até Amanhã, Camaradas

O romance acompanha, em quadros breves mas significativos, a preparação, no meio fabril e rural, de uma greve geral e de uma manifestação clandestina, com vista a apresentar reivindicações salariais e uma forma mais justa de pagamento das jornas. Para primeiro plano salta, porém, a vida clandestina, a sua organização, a intensidade das relações entre companheiros, a sua gíria, as suas pequenas vitórias, num relato sobre homens que aceitam a vida como risco e como aposta na conquista de direitos essenciais. Segundo Óscar Lopes (cf. prefácio à edição ilustrada de Até Amanhã, Camaradas!, Lisboa, Avante, 1980), este romance, encetado nos anos 50 a 60, baniu "toda a ênfase (ainda à Zola), toda a vaga alegoria da esperança social, todo o jogo de escondidas feito de alusões que, devido a uma repressão interiorizada (e, um pouco, às pequeninas satisfações de tal jogo) emperram uma parte do neorrealismo dos anos 40 (e ainda posterior)", sublinhando ainda uma objetividade de que está ausente a ironia, firmada em imagens vivas, em diálogos diretos, na atenção a dados concretos e precisos. Até Amanhã Camaradas foi adaptado ao teatro por Jaime Gralheiro, em 1982, com o título O Homem da Bicicleta.

Rating Regarding Books Até Amanhã, Camaradas
Ratings: 4.18 From 163 Users | 6 Reviews

Rate Regarding Books Até Amanhã, Camaradas


Eu gostei bastante deste livro, acho que é sobretudo uma obra histórica-política interessante. O livro fala do partido comunista, da sua organização, das suas lutas, de tudo... mas o que mais me impressionou neste livro foram as personagens, acho que muito bem trabalhadas a nível humano. Quando um livro é muito extenso e tem muitas personagens, por vezes as suas características psicológicas e os seus sentimentos ficam esquecidos, neste livro não... as personagens foram bem trabalhadas... Devo

O romance "Até Amanhã, Camaradas" apresenta-se como uma obra de cariz realista contendo uma história profunda e poderosa. Essa história, magistralmente contada, de tal forma que as palavras discorrem com uma naturalidade ao alcance de poucos, permite que aquilo que terá começado como um simples romance se eleve à condição de epopeia. Tomando um fragmento temporal diminuto, o romance leva-nos ao encontro da luta épica de um movimento revolucionário progressista, um partido, e as suas dificuldades

Pseudónimo literário de Álvaro Cunhal, que com ele assinou obras de ficção, designadamente Até Amanhã, Camaradas (1975), Cinco Dias, Cinco Noites (1975) e A Estrela de Seis Pontas (1994, adaptado para cinema por José Fonseca e Costa). A verdadeira identidade de Manuel Tiago só foi confirmada aquando da publicação deste último romance. Durante anos, muito se especulou acerca da autoria das obras.

Apesar da ideologia sinistra que não se pode deixar de associar a este livro, foi uma leitura agradável e interessante, que me entreteve e me disse algo que - devidamente filtrado - ilustrou o duelo entre a subversão comunista orquestrada pelo regime soviético e as forças do Regime. Por vezes torna-se um pouco enfadonho. Talvez demasiadas personagens. Mas quando encarrila, encarrila.

Obra absolutamente imbuída de espírito doutrinário e catecúmeno. Não é um simples relato mas um catecismo de incentivo à vida comunista em ativismo clandestino, disfarçado como sendo romance. Sintomático, o tempo de narrativa: o clímax do romance, com mortes, prisões, etc é a meio do livro, a última parte é o renascer das estruturas o renovar de forças partidárias dos companheiros e companheiras, em que não há um fim propriamente dito, mas em que o leitor acaba por pensar: Isto evoluiu.É

Fiquei agradavelmente surpreendida com esta narrativa de Manuel Tiago (Álvaro Cunhal). Uma história interessante, bem contada e bem escrita, leva-nos ao tempo da clandestinidade do Partido Comunista nos anos do fascismo em Portugal. De um realismo intenso esta obra tem o fulgor de nos prender da primeira à última página.

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